segunda-feira, 15 de março de 2010

Nunca desista

Conta-se que um fazendeiro possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua pequena fazenda.


Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado.


Informou ao patrão que o buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá.


O fazendeiro foi até o local, avaliou a situação e certificou-se que o cavalo estava ferido, mas ainda vivo. Mas, pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valeria a pena investir no resgate.


Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal, soterrando-o ali mesmo. O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente, e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais.


Os empregados ficaram com pena do animal, mas seguiram a ordem recebida. No entanto, um fato estranho ocorria.


Na medida que a terra caia sobre o animal, o cavalo se sacudia, derrubava a terra de seu dorso e ia pisando sobre ela.


Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que finalmente conseguiu sair....


Reflexão


Muitas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre.
É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo, da indiferença...
Nesses momentos difíceis é importante lembrar a lição da história do cavalo e fazer a nossa parte para sair das dificuldades.
Afinal, se chegamos ao fundo do poço, só nos restam duas opções:
Ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo, ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre.
É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitamos para subir.

Fonte: Paulo Cesar Felizardo da Silva

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